Uruguaio, de Montevidéu, mas baiano por opção desde os anos 80. Considerado um dos grandes nomes da música baiana, o cantor e compositor Jorge Zárath é o convidado do Geração GFM deste domingo (25).

No episódio, transmitido pela GFM 90,1 e pelo YouTube, Zárath conversa com Thiago Mastroianni sobre a relação com Salvador e a música baiana. Ele ainda revela bastidores da formação das bandas Salsalitro e Os Autorais, e vai relembrar uma aventura futebolística que viveu em Alagoas.

Em entrevista ao Mundo GFM, o artista comentou que estar em Salvador nos anos 80 foi importante para sua carreira musical. “Foi a virada de chave, a música da rua, que era a música do trio elétrico, começou a ir pro rádio (…) e aí é que o espaço se abriu”, disse.

“Essa geração [dos anos 80] começou a entender que a música da Bahia, o trio elétrico, o bloco de carnaval, a festa e a micareta significavam muito para a sociedade e para as pessoas, porque vinha trazer a alegria da Bahia. Depois de João Gilberto e o tropicalismo, sempre a Bahia inovando, e lá veio a Bahia com a axé music”, lembrou Jorge Zárath.

Zárath, que se apresentou no Carnaval de Salvador em 2024, também falou sobre o momento atual da axé music e como o movimento mantém seu espaço, mesmo com a ascensão de novos estilos musicais na Bahia.

“O axé tem o respeito de todos quando está na rua, e quando está nos lugares específicos para aquele público específico de 35, 40+, ele é abraçado completamente. E na rua existe respeito quando passa Bell Marques, Durval Lélis, que teoricamente são os ‘vovôs do axé’, mas a música está viva”, avaliou.