Com um calendário festivo diverso para celebração do Novembro Negro na capital baiana, lançado na manhã desta quinta-feira (31), o secretário de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho avalia a iniciativa como protagonista da arte negra na cidade, a fim de potencializar a cultura diaspórica soteropolitana, tanto nas áreas do turismo como a de negócio.
“Como eu tenho dito sempre, Salvador faz a parte que nos cabe para a nossa obrigação de fazer a cidade, a cultura e o turismo vibrar cada vez mais. E é isso que a gente está atento. Esses são os eventos que a gente está apoiando, que a cidade está abraçando, está coordenando numa grande programação. A gente acredita que tudo isso coordenado, essas peças juntas vão dar mais potência ainda para cada um desses eventos e a cidade passa a ser realmente o que já é, que é a grande capital negra, fora da África. O grande destino cultural, turístico, de negócios, dessa cultura diaspórica”, disse o titular, no evento inaugural, realizado no Cinema Glauber Rocha.
Iniciando a programação no dia 3 de novembro, a Prefeitura através da Secult, trouxe para Salvador um vasto leque de opções para celebrar o mês da Consciência Negra. Dentre as opções de passeios culturais para os soteropolitanos e visitantes passam por eventos públicos e privados, apoiados pelo Executivo, bem como a reabertura do Museu Nacional de Cultura Afro Brasileira (Muncab), o festival Candyall e Tal e encerra com Scream Festival, no dia 30 de novembro.
Questionado sobre parceria do governo do Estado para a execução da programação, o titular da Cultura afirmou que não houve nenhum incentivo estadual, mas frisa que mantém diálogo aberto tanto com o secretário estadual, Bruno Monteiro, como o diretor do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), Luciano Mandelli.
“Eu falo sempre com o Bruno Monteiro, com o Luciano Mandelli do IPAC, a gente tem uma conversa super aberta. Esses projetos, eles podem investir se eles quiserem, não tem nenhuma restrição a isso. A gente faz projetos com o governo quando eles têm interesse. Quando eles não fazem, a gente faz de qualquer jeito também”, disse ao bahia.ba.