O secretário de Cultura do Estado, Bruno Monteiro, relatou na tarde desta quarta-feira (8) que o edital para a escolha dos artistas que vão participar do carnaval no Circuito Batatinha (Pelourinho) não aconteceu por falta de tempo. ” É um modelo que todos preferíamos, mas não havia tempo hábil no início do governo para a gente fazer o edital, então foi feita uma busca ativa”, explicou ele, na coletiva em que o Estado apresenta a grade e a estrutura montada para o Carnaval de Salvador deste ano.
O titular da Secult acrescentou que a busca valorizou quem já participou da festa e a diversidade de temas. Serão 15 gêneros contemplados, informou, “para que a cultura da Bahia se veja representada, esteja representada no Carnaval.”
Bruno Monteiro destacou o investimento de R$ 7,6 milhões do Carnaval do Ouro Negro. O projeto, realizado em parceira com a pasta da Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), vai apoiar 62 agremiações de matriz africana dos segmentos afro, afoxé, samba e reggae. “É o maior investimento da história (no Ouro Negro)”, disse. “Muitas vezes é o único apoio a essas entidades, que são o Carnaval raiz”.